Sustentabilidade - PeePoo - Saneamento básico




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Hoje, mais de 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico. A falta de saneamento cria problemas enormes em todo o mundo, incluindo a poluição ambiental, os grandes problemas sociais e ambientes insalubres, bem como aumentando o surto de doenças epidêmicas letais tais como a cólera.


Para solucionar esse problema, o arquiteto e professor em Estocolmo, Andres Wilhelmson inventou uma pequena sacola biodegradável chamada PeePoo, com bactérias que neutralizam a urina e as fezes. Assim, as pessoas poderiam usar a embalagem para armazenar seus excrementos e descartá-los sem correr o risco de infectar outras pessoas.
Peepoo é apenas um saco fino biodegradável, com uma camada interior que se desdobra para formar um funil. É fácil de armazenar, manusear e usar. Peepoo se destina a ser utilizado uma única vez, por uma pessoa, quando e onde necessário. 
Após o uso, mesmo se nenhum serviço de coleta ou eliminação estiverem disponíveis nas proximidades, Peepoo não contamina o meio ambiente se o topo do Peepoo foi amarrado em um nó. A ureia dentro inativa os patógenos nocivos (bactérias, vírus e parasitas) dentro de duas a quatro semanas, dependendo da temperatura, e o plástico de Peepoo não começa a decompor até o seu conteúdo ter sido completamente limpo. Além disso, o material depois de degradado pode ser usado como adubo.
A organização recebeu o financiamento de $2 milhões de uma entidade holandesa, o que permitiu que os saquinhos fossem distribuídos em Nairobi, no Quênia. A ação, que será realizada até 2013, será acompanhada de uma campanha que ensina e incentiva o uso dos PeePoos.

As embalagens são então responsáveis por não permitir a disseminação de micro-organismos responsáveis pela diarréia, uma das principais causas de morte de crianças de menos de cinco anos de idade.


"A essência da genialidade está em usar idéias simples." (Charles Peguy)


Quer saber mais? Peepoople

1 comentários :

Olha aí, ideia interessante. O perig de trazer isso ao Brasil é dos políticos tratarem como solução e não como paliativo

6 de março de 2012 às 16:38 comment-delete

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