Cinema e Cia - Planeta dos Macacos
E hoje vamos falar da origem da distópia: Planeta dos Macacos
Originalmente Planeta dos Macacos foi um livro lançado em 1963 pelo francês Pierre Boule, sua ficção científica carregava um alto teor de crítica social, pois pode ser perfeitamente comparada aos valores totalitários, capitalistas e a submissão da consciência. Óbvio que isso logo chamou a atenção de muitos e logo foi lançado o primeiro filme da franquia com Chalrton Heston como protagonista do longa. E apesar de fugir um “pouco” da história do livro, e ter um apelo mais pop do que crítico, o filme foi sucesso e ainda assim inspirou muitos a analisarem o lado mais complexo da história. Houveram mais 5 sequências, muitos ruins por sinal, mas que ajudaram a consolidar a franquia Planeta dos Macacos na mente das pessoas.
E nesse mês a franquia é revivida, e nos é contada a origem de tudo, como os macacos dominaram o planeta.
O filme se passa nos dias atuais e conta a história de Will Rodman ( James Franco ) um cientistas que está trabalhando no projeto de um vírus que pode curar o mal de Alzheimer que é a doença de seu pai (John Lithgow ). Desesperado pela cura, Franco ministra suas experiências numa símia chamada de olhos brilhantes “ clara referência ao primeiro longa, pois era assim que chamavam o personagem de Charlton no filme “. Porém acontece um efeito colateral e ela e todos os outros macacos tem de ser sacrificados, mas antes disso é descoberto que olhos brilhantes tinha dado a luz a um filhote e para evitar a morte dele Will ( Franco ) o leva para casa e passa a cuidar dele, o nomeando de Cezar “ uma alusão ao quarto filme da franquia”.
Logo é visto que Cézar excede as capacidades de um símio comum, demonstrando inteligência e aptidões fora do normal. E a trama transcorre em como Cezar desenvolve sua capacidade mental e passa a ver como os seres humanos os tratavam como animais inferiores e como eram cruéis, tanto uns com os outros como com as demais espécies.
O ponto alto do filme, são realmente os efeitos especiais, que tornam os macacos verossímeis e realistas,e tão bem feito ao ponto de que o protagonista do filme seja um macaco “ sim porque Cezar é o protagonista do filme “. Devemos bater palmas para Andy Serkis que é o ator que dá vida a Cézar. Durante o longa, é possível perceber seu trabalho, nas feições e trejeitos do macaco, dando vida e naturalidade ao filme. Será que já não está na hora de pensar em uma premiação para esses atores que trabalham com captura de movimento?
Os humanos são apenas coadjuvantes e fazem até bem o seu papel, James Franco e John Lithgow tem uma boa química como pai e filho, e tem ótimas cenas juntos, a namorada de Will a veterinária vivida por Freida Pinto, que não acrescenta em nada na trama, até pelo tempo que passa em tela, que não a permite desenvolver o personagem. Tom Felton como vilão, cai no esteriótipo mas consegue fazer bem o que lhe foi pedido.
A franquia traz a grande questão , que é o preconceito, a opressão aos mais fracos, o poder de brincar com a vida, e nos faz perguntar o que é ser inteligente e quem é verdadeiramente primitivo? Como o ser humano é prepotente e brinca com o mundo ao seu redor. Apesar de bem raso, Planeta dos Macacos – A Origem, trabalha mais nesses dilemas morais do que em cenas de violência.
Originalmente Planeta dos Macacos foi um livro lançado em 1963 pelo francês Pierre Boule, sua ficção científica carregava um alto teor de crítica social, pois pode ser perfeitamente comparada aos valores totalitários, capitalistas e a submissão da consciência. Óbvio que isso logo chamou a atenção de muitos e logo foi lançado o primeiro filme da franquia com Chalrton Heston como protagonista do longa. E apesar de fugir um “pouco” da história do livro, e ter um apelo mais pop do que crítico, o filme foi sucesso e ainda assim inspirou muitos a analisarem o lado mais complexo da história. Houveram mais 5 sequências, muitos ruins por sinal, mas que ajudaram a consolidar a franquia Planeta dos Macacos na mente das pessoas.
E nesse mês a franquia é revivida, e nos é contada a origem de tudo, como os macacos dominaram o planeta.
O filme se passa nos dias atuais e conta a história de Will Rodman ( James Franco ) um cientistas que está trabalhando no projeto de um vírus que pode curar o mal de Alzheimer que é a doença de seu pai (John Lithgow ). Desesperado pela cura, Franco ministra suas experiências numa símia chamada de olhos brilhantes “ clara referência ao primeiro longa, pois era assim que chamavam o personagem de Charlton no filme “. Porém acontece um efeito colateral e ela e todos os outros macacos tem de ser sacrificados, mas antes disso é descoberto que olhos brilhantes tinha dado a luz a um filhote e para evitar a morte dele Will ( Franco ) o leva para casa e passa a cuidar dele, o nomeando de Cezar “ uma alusão ao quarto filme da franquia”.
Logo é visto que Cézar excede as capacidades de um símio comum, demonstrando inteligência e aptidões fora do normal. E a trama transcorre em como Cezar desenvolve sua capacidade mental e passa a ver como os seres humanos os tratavam como animais inferiores e como eram cruéis, tanto uns com os outros como com as demais espécies.
O ponto alto do filme, são realmente os efeitos especiais, que tornam os macacos verossímeis e realistas,e tão bem feito ao ponto de que o protagonista do filme seja um macaco “ sim porque Cezar é o protagonista do filme “. Devemos bater palmas para Andy Serkis que é o ator que dá vida a Cézar. Durante o longa, é possível perceber seu trabalho, nas feições e trejeitos do macaco, dando vida e naturalidade ao filme. Será que já não está na hora de pensar em uma premiação para esses atores que trabalham com captura de movimento?
Os humanos são apenas coadjuvantes e fazem até bem o seu papel, James Franco e John Lithgow tem uma boa química como pai e filho, e tem ótimas cenas juntos, a namorada de Will a veterinária vivida por Freida Pinto, que não acrescenta em nada na trama, até pelo tempo que passa em tela, que não a permite desenvolver o personagem. Tom Felton como vilão, cai no esteriótipo mas consegue fazer bem o que lhe foi pedido.
A franquia traz a grande questão , que é o preconceito, a opressão aos mais fracos, o poder de brincar com a vida, e nos faz perguntar o que é ser inteligente e quem é verdadeiramente primitivo? Como o ser humano é prepotente e brinca com o mundo ao seu redor. Apesar de bem raso, Planeta dos Macacos – A Origem, trabalha mais nesses dilemas morais do que em cenas de violência.













2 comentários :
Muito bom o filme e parabens rafa pela analise saiu perfeito.
A Análise diz tudo, filme simples, que chama muita atenção pelo grande trabalho visual, mas que faz com que seu público interaja de maneira muito próxima, reconhecendo e questionando aquilo que é mostrado, particularmente gosto de enredos simples e diretos, principalmente quando se trata de temas sociais, fica muito fácil de fixar a idéia. Parabens ao Blog!
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