Cinema e Cia - Fringe

Se liga aí que hoje vamos falar do...  super seriado FRINGE!

Isso mesmo, o Cinema e Cia de hoje será sobre essa maravilhosa série de ficção científica, que carrega a assinatura de J. J. Abrams ( esse mesmo de Lost e Super 8 ). A série foi lançada nos EUA no dia 9 de setembro de 2008 e foi considerada pela audiência como a melhor estréia do ano. Claro, isso vem muito da curiosidade dos fãs que conhecem o trabalho de J. J. Abrams e criaram uma expectativa enorme em cima de Fringe, que não faz feio em nenhum momento e tem uma 1° temporada fantástica.


Eu costumo dizer que Fringe é o novo arquivo X ( claro, que não nas mesmas proporções do sucesso do seriado de Mulder e Scully ), mas ele carrega muito do mistério, o clima de investigação do desconhecido, uma equipe de agentes do FBI investigando casos inexplicáveis, é a mesma atmosfera. Ao mesmo tempo também sente um toque de Lost, com uma mistura de vários mistérios deixados no ar, fazendo você se perguntar a todo instante sobre a realidade que você está presenciando, ou seja há várias referências, típicas de Abrams, que é da escola dos anos 80 , 90 e adora fazer menções a esse período e brincar com tudo isso.

Mas apesar de tudo isso, Fringe tem sua identidade própria, você não a enxerga como uma cópia de nada e sim como uma homenagem a várias coisas do passado. Um dos acertos na concretização da identidade da série, é a construção da personalidade dos personagens, que é feita de forma gradativa e muito bem feita, você consegue acompanhar a construção da personalidade de cada um, episódio por episódio, sem pressa ou atropelos, chegando a ser uma coisa natural e realista.

E a atuação dos atores da série, realmente faz a diferença. John Noble ( o Denethor, de Senhor doas Anéis ) interpretando o insano, porém genial cientista Walter Bishop, nos dá um show de interpretação, é genial vê-lo em tela, com todos os seus trejeitos e manias ele nos cativa a cada momento e merece palmas a cada instante. O resto do elenco também está muito bem, Ana Torv a agente do FBI Olivia Dunham faz também faz seu papel brilantemente e se encaixa como uma luva para esse personagem e Joshua Jackson ( que trabalhou em  Dawson's Creek) é Peter Bishop o filho do Gênio da ciência Walter Bishop , e trouxe muito do seu carisma para série.

A série conta com um episódio piloto magnífico, que logo lhe prende na trama, e chama a atenção pela qualidade da filmagem, o seriado é feito com um cuidado que impressiona.Mas aqui vai o plot da série para quem ficou curioso:

Os agentes do FBI Olivia Dunham e John Scott  são chamados para investigar um caso de um avião que pousou em Boston com todos os passageiros mortos de maneira horrenda e inexplicável, John fica a beira da morte durante a investigação contraindo um tipo de doença estranha aos médicos, Olivia desesperada por ajuda descobre que um cientista chamado Walter Bishop pode ter o conhecimento que ela precisa tanto para o solucionar o estranho caso quanto para salvar a vida de John, o único problema é que o nosso Einstein do século XXI está internado num sanatório e o único que pode tirá-lo de lá e interpretar seus pensamentos e idéias é seu conturbado filho Peter Bishop, com quem não mantinha uma boa relação. Logo eles descobrem que há muito mais envolvido em tudo isso e os casos estranhos que estão ocorrendo tem uma ligação e um objetivo maior por trás. E é para solucionar tudo isso e combater as pessoas que usam nosso planeta como um laboratório que foi criada a divisão Fringe!

E é isso, universos paralelos, leitura mental, neurociência e manipulação genética, tudo isso você vai encontrar em Fringe, além de uma trama bem amarrada até aqui e belas atuações. Espero que os autores não estraguem tudo e saibam o que estão fazendo, porque Fringe tem tudo para se consolidar como uma das maiores séries Sci-Fi da história.



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